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CONEXÃO CRIANÇA E NATUREZA:

Caminhos para fortalecer a educação ambiental crítica na rede pública de ensino. 

Mensagens-chave

  • A educação ambiental vem ganhando cada vez mais importância por conta do momento histórico de emergência climática que estamos vivendo, no qual a consciência e atitudes para regeneração do planeta são de extrema importância e a educação básica tem um papel fundamental para formação de cidadãos proativos e engajados no enfrentamento às mudanças climáticas.

 

  • A falta de conexão e vínculo das crianças com a natureza está associada a problemas cada vez mais frequentes, como obesidade infantil, dificuldades de concentração, hiperatividade, desequilíbrio emocional e comprometimento da coordenação motora.

 

  • Entre as vantagens de estimular a inclusão de espaços ao ar livre na rotina pedagógica das escolas, destacam-se o desenvolvimento das múltiplas inteligências da criança, o fortalecimento do sistema imunológico, o desenvolvimento de sentidos mais aguçados, maior autonomia e uma maior consciência corporal e ambiental, incluindo uma consciência ambiental crítica.

 

  • É fundamental que crianças e adolescentes tenham acesso diário à natureza por, no mínimo, uma hora e se sintam pertencentes aos espaços e aos processos, atuando também como protagonistas para solucionar desafios dos seus territórios. Essa interação regular contribui significativamente para o bem-estar e o desenvolvimento integral das crianças e jovens.

 

  • A Política Nacional de Educação Ambiental -  PNEA Lei nº 9.795/99 estabelece que a educação ambiental deve ser integrada aos currículos escolares em todos os níveis, sem se constituir como disciplina específica e que educadores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação para a condução das atividades.

 

  • Entretanto, apesar de estar institucionalizada por estar prevista em Lei, as atividades de educação ambiental ainda são incipientes e não estão plenamente integradas na prática na rede pública de ensino, principalmente porque educadores não se sentem capacitados e seguros para desenvolver e aplicar atividades que promovam a relação da criança com a natureza. 

 

  • Se a educação ambiental não for instrumentalizada, com cadernos de atividades específicas e já desenvolvidos para serem aplicadas pelos educadores dentro do currículo, ela fica dependente da motivação individual de diretores, coordenadores e educadores pessoalmente comprometidos, deixando a escola vulnerável na temática, mesmo com a existência da PNEA.

DANOS CAUSADOS PELA DESCONEXÃO DAS CRIANÇAS COM A NATUREZA

A falta de contato das crianças com a natureza é prejudicial ao desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social da criança. Os principais riscos e danos são o agravamento das seguintes condições: 

 

 

Obesidade infantil

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Condições Crônicas Não-Transmissíveis 

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Sedentarismo

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Miopia

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Déficit de Vitamina D

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Prejuízo ao desenvolvimento motor

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Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)

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Ansiedade 

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Depressão

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Dificuldades de concentração e aprendizagem

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Dependência digital

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BENEFÍCIOS DA PROMOÇÃO DA CONEXÃO DA CRIANÇA COM A NATUREZA NAS ESCOLAS

Um estudo sobre a relação entre crianças e natureza no contexto urbano brasileiro, conduzido pela VOX Pesquisas a pedido do Instituto Alana, destacou a escola, especialmente a pública, como um espaço essencial para fomentar o contato das crianças com a natureza, além de escolas mais verdes também contribuírem para a adaptação das escolas à crise climática. A escola representa neste contexto um local privilegiado para vivenciar a natureza como um aspecto fundamental da infância, uma vez que esse contato com o mundo natural se torna cada vez mais escasso, especialmente nos grandes centros urbanos..

 

A incorporação da aprendizagem ao ar livre no currículo é uma maneira eficaz de promover uma educação verdadeiramente integral, que ultrapassa os limites da sala de aula e do conteúdo por si só e abrange as diversas dimensões do desenvolvimento humano e da compreensão e interação das crianças e jovens com seu contexto físico e social. A interação com a natureza estimula um maior engajamento no aprendizado e também traz benefícios em vários outros aspectos:​

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DESAFIOS PARA AVANÇAR ESSA AGENDA

Diversas pesquisas indicam que as crianças têm pouco contato com a natureza nos ambientes escolares e uma das principais razões para isso é a falta de valorização, investimento e estruturação de espaços naturais ou áreas que incentivem o brincar, além de poucas oportunidades de aprendizagem ao ar livre nas instituições de ensino.

 

Em muitos casos, os pátios escolares têm sido reduzidos ou transformados, seja por serem vistos como pouco relevantes do ponto de vista pedagógico, ou pela crescente demanda por vagas e outras infraestruturas.

 

Além disso, outros pontos são fundamentais para avançar essa agenda:

  • Estruturação de uma estratégia de implementação da Política Nacional de Educação Ambiental.

 

  • Produção de material institucionalizado de educação ambiental que seja prático, de simples aplicação e alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com detalhamento de como conduzir atividades de educação ambiental, tendo os estudantes como protagonistas e levando em conta dificuldades que educadores têm para preparo das atividades dessa natureza, como falta de repertório na área.

 

  • Reconhecer e estimular e a partir do sistema público de ensino o uso de espaços abertos em contato com a natureza, como espaços educadores.

 

  • Investimento financeiro para modificações estruturais que caminhem em direção ao “desemparedamento” das crianças, como por exemplo: recursos para implantação de hortas escolares, para atividades de comitês, para realização de atividades comunitárias.

 

  • Aumentar a qualidade dos serviços de manutenção e zeladoria das áreas verdes das escolas. Treinar as equipes por vezes compromete o bom trabalho realizado pela escola, pois hortas são destruídas no momento da roçada, árvores são feridas por anelamento e adoecem, e as áreas verdes vão ficando áridas.

 

  • Realizar de forma sistemática a formação de educadores para trabalharem a temática, reduzindo a atual insegurança que apresentam em sair da sala de aula e aumentando a familiaridade e intimidade com a temática ambiental e as atividades que promovam conexão com a natureza. Falta de formação de educadores para trabalharem a temática, o que acarreta insegurança em sair da sala de aula e falta de familiaridade e intimidade com atividades que promovam conexão com a natureza.

Escolas que se destacam em projetos de educação ambiental geralmente o fazem pelo engajamento individual de diretores, coordenadores e educadores. No entanto, a rotatividade desses profissionais pode comprometer a continuidade do trabalho, já que a educação ambiental não está consolidada no dia a dia das escolas para além de motivações pessoais, apesar de existir uma diretriz institucional no sistema público.

RECOMENDAÇÕES

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Espaços Educadores:

Adaptar os espaços escolares, para auxiliar na mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

  • Que as escolas públicas tenham ao menos um espaço verde educador dedicado para atividades de conexão das crianças com a natureza, seja diretamente na terra - por exemplo com hortas escolares, bosques e pomares - ou em áreas concretadas com a colocação de vasos, floreiras com plantas.

  • Que este espaço seja formalizado enquanto sala de aula para garantir sua permanência em momentos de mudanças estruturais na escola como ampliações para atender a crescente demanda por vagas bem como para que receba investimento e seja mantido da melhor forma possível.

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Currículo:

Instrumentalizar as escolas com cadernos de atividades integrados ao currículo pedagógico.

  • Cadernos de atividades específicas e já desenvolvidos para serem aplicadas pelos educadores dentro do currículo. Um currículo vivo, crítico e conectado à realidade dos estudantes pode impulsionar o desenvolvimento de habilidades necessárias para lidar com os diversos desafios ambientais presentes, como as mudanças climáticas. 

  • Proporcionar pelo menos uma aula por semana no espaço verde educador ou ao ar livre, na ausência daquele.

  • Sensibilizar e formar educadores no conceito de “desemparedamento”, de educação baseada na natureza e educação ambiental crítica e o impacto no pleno desenvolvimento das crianças, uma possibilidade é formar os já em atuação e incluir a formação no currículo das graduações de pedagogia.

  • Formar educadores para desenvolver conhecimento crítico, habilidades e competências sobre o enfrentamento à emergência climática, valorizando o protagonismo dos estudantes na resolução de problemas em seus territórios.

  • Que as escolas tenham um Comitê de Educação Ambiental composto por educadores e estudantes responsáveis por serem os guardiões do tema e responsáveis pela perenidade do tema mesmo com a rotatividade de educadores e estudantes.

  • Ter no corpo docente um educador ambiental na escola que possa auxiliar educadores, estudantes e Comitê de Educação Ambiental no desenvolvimento e aprimoramento das atividades específicas.

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Cidades:

Implementar ações que promovam o uso do entorno das escolas:

  • Promover a integração da escola com parques e praças adjacentes. Para isso é importante revitalizar praças ou espaços públicos disponíveis próximos à escola, criando locais de convivência entre as crianças, lazer e aprendizado.

  • Envolver familiares e as pessoas do território nos projetos de Educação Ambiental na escola, incentivando os projetos para além dos muros e fortalecendo vínculos escola e comunidade.

REFERÊNCIAS:

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